De uns meses para cá, os consumidores tem percebido defasagem de medicamentos em distribuidoras, farmácias e hospitais. Medicamentos simples como analgésicos, antitérmicos, antibióticos, antigripais ou xaropes em falta para compra.
Alguns motivos que explicam esta escassez de medicamentos é a dificuldade nas importações, provocado pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, afetando os transportes tomando uma proporção global. A falta de matéria prima, que são os insumos fabricados por países como China e Índia. A atenção das indústrias que foi direcionada ao combate a pandemia, obrigando as indústrias a readequação. O aumento no custo dos insumos impactando na produção causando a falta de medicamentos aos hospitais, farmácias e distribuidores da rede pública e privada.
O medicamento que tem liderado a lista é a Amoxicilina, sendo em segundo lugar a Dipirona. A dipirona injetável e a prednisolona encontram-se também entre os medicamentos em falta.
Devido ao grande aumento da procura atípica por determinados medicamentos, como antibióticos, antitérmicos e analgésicos, acabou desorganizando a cadeia de abastecimento e fornecimento. Com isso as farmácias, distribuidores e hospitais públicos e privados sofrem as consequências.
O que vem impactando também no fornecimento de medicamentos é a escassez de máteria-prima, como materiais de embalagem.  
O aumento do custo de fabricação dos medicamentos também tem impactado, nacionalmente e internacionalmente, a oscilação no mercado do preço do petróleo, interfere diretamente no transporte internacional e nacional, associado aos demais itens, que no Brasil elevou os preços, devido a política econômica adotada.
Estes fatores estão gerando para indústrias a dificuldade de fabricar alguns produtos, afetando a distribuição e fornecimento ao consumidor.